domingo, 27 de fevereiro de 2011

" O que a lagarta chama de morte,
o sábio chama de borboleta. "

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

DezAcompanhada

Essas portas de rangidos ensurdecedores...
Esses dias de queixas indecifráveis...
O som de lágrimas e o silêncio de lamentações.
Tudo, tudo parece lamuriar uma falta que ainda não ocorreu.

Nos dias, correndo um medo que nem motivo encontrou.
Na vida, sinais sem previsões.
Nos cortes, dor fosca.
Nos lábios, seu cheiro.

E o mau agouro em asas de anjo.
E minha presença ausenciando futuro.
E você que nem passado rasgante.

Agora só, de solidão.
De companhia, auspício.
E de presença, o desacompanhar.