Paixão pelo que se faz, sorte pelo que se tem. Razão que te toma tudo. E olhos e chamas e o que eu não quero ver. São tantas palavras... Tantas imagens ou mesmo momentos que se repetem quando só o que desejo é esquecer. Porque nunca é simples. Porque nunca é puro. Porque não digo, e assim fujo imatura do que ainda me passa sempre de raspão. Dessa vez foi quase, rapaz. E quem diria que eu nem precisaria me esforçar no final. Foi mais simples porque você se foi. E doeu mais porque não fui eu quem decidi. E no fim gosto de me iludir que sou sempre eu quem decido. Então meu peito pede pra você vir de novo, me fazer feliz essa noite e deixar te machucar amanhã, pra nunca mais querer voltar. Pra dizer que quase amou, mas que eu era louca demais pra suportar. E sim, eu quero te ferir. E assim vou me ferindo também, bobinho. Porque é assim que faço. Vem no mesmo pacote que o sarcasmo e a vontade de beijar sua boca. No mesmo em que só participam caras com mais de 400km de distância e paixonites que chegam a durar até alguns meses... Então... vê se não me esquece tá? Ou quem sabe venha morar na minha rua pra variar um pouco. Talvez eu demore um pouco mais pra me cansar de você...
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