E de manhã quando acordo, é a savana africana que bate em cima do meu teto. Os fios quentes me aprisionam, me acorrentam feito presa cuja morte é inevitável. E de lá eu não saio. Por decreto eu não questiono, mas quem vai me decretar? Sou só eu aqui, nova e cheia de neologismos desconcertantes. E não se esqueça de meus pontos! De minhas páginas famosas e de que vai me fazer sorrir quando te vir na fila. Não se esqueça da dedicatória e do “quem sabe aquelas questões tenham valido pelo menos para que você pudesse se redescobrir.” E do meu “obrigada e dispenso. Ps.: mas aceito os meus pontos no CR que vem pra aumentar minha média.” E o seu sorriso de agradecimento, afinal, eu assinei. Sim, e meus olhos piscam e eu finalmente acordo. Mas o sonho continua, e de manhã, ou quem sabe amanhã, eu comece a escrever...
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